Dispúnhamos e dispomos de certas técnicas de escuta, mas não sabemos com precisão que toque, que palavra, que gesto produziu o encontro com outro toque, outra palavra, outro gesto, e na faísca deste encontro escreveu em sulcos no ar uma outra imagem, uma terceira palavra capaz de criar uma compreensão, exigir um investimento intelectual e desencadear este encanto que é o pensamento. Pensar exige liberdade. Pensar exige silêncio e vazios. E terá valido a pena pensar, mesmo que o pensado se esvaia no momento mesmo de sua emergência. João Wanderley Geraldi
Pretendo, com essa coluna, expor escutas, toques, palavras, gestos, faíscas, encontros, imagens, compreensões... pensamentos; pensamentos sobre os cientistas e suas ciências, sobretudo sobre a eminência de certos tipos de cientistas e certos tipos de ciências. Procurarei, sobretudo, me ater a verdade, a verdade drummondiana.
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O Eminente Cientista
enquanto não sobra tempo para escrever para esta coluna...
![]() por isso, deixo abaixo apenas uma pequena provocação: VERÍSSIMO, L. F. 2000. As cobras em: se Deus existe que eu seja atingido por um raio. - Porto Alegre: L&PM. Página 73, Tira 2. |
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